sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

"A história de Erika", de Ruth Vander Zee - BE: Dar vida às palavras

 

Enquanto o 12ºB apresentava a atividade "O vento conhece o meu nome" a todas as turmas do 9º Ano e do ensino secundário, no dia 28 de janeiro, entrosando o Dia Internacional em Memória das Vítimas do holocausto e o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, os BiblioAmigos -Voluntários da leitura (Isa Reis; Mafalda Mil-Homens; Laura Quentinho; Erica Silva) visitaram, as salas de aula das turmas do 2º ciclo e do 7º e 8º anos, e promoveram um momento de leitura em voz alta do livro "A história de Erika" de Ruth Vander Zee. 

Um momento de partilha que teve como objetivo afirmar a importância da memória. Esquecer a memória é desonrar o passado e trair o futuro.


“No seu caminho para a morte, a minha mãe lançou-me para a vida”

"O vento conhece o meu nome", de Isabel Allende - BE: Dar vida às palavras

 “O vento conhece o meu nome” -12ºB

“[…] O meu olhar via a minha mãe a afastar-se e a ser engolida naquela multidão de pais e de crianças de todas as idades, que choravam e se agarravam aos pais. Uma de entre as muitas voluntárias acariciou-me o rosto, o silvo do comboio fez-se ouvir e com ele a minha infância terminou ali. […]

[…] Não consegui ver quase nada, mas ouvi o barulho das correntes e como a mamã e as outras mulheres que estavam na Geleira começavam a gritar e a perguntar porque nos tratavam assim, que éramos pessoas decentes, mães com filhos, não éramos traficantes nem delinquentes, mas não lhes deram ouvidos […]”



Estas foram algumas das palavras do livro “O vento conhece o meu nome”, de Isabel Allende, que foram ditas, pensadas, sentidas e partilhadas pelos alunos do 12ºB, com a colaboração da aluna Maria Antunes, do 12º A, fruto de uma articulação entre a Biblioteca Escolar e o Plano Nacional das Artes e as AE de História A, de Inglês, Português e de Educação Física. 

Uma dramatização que deu vida ao referido livro e que, num mundo, que parece cada vez mais alheio ao sofrimento do Outro, teve como objetivo lembrar e despertar a HUMANIDADE que há em cada um de nós, entrelaçando dois dias especiais, o Dia Internacional em memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro) e o Dia Escolar da Não Violência e pela Paz (30 de janeiro. Esta iniciativa foi apresentada, no dia 28 de janeiro, de manhã, à comunidade escolar e, ao final da tarde, à comunidade educativa, em particular aos respetivos Encarregados de Educação/Pais. 



















Palavras vivas em forma de monólogos e de diálogos, que projetadas num no qual se iam delineando sombras, chamaram a si a poesia e a música. 

Sombras de um passado, de um presente e/ou do futuro? Cabe-nos a nós decidir. 





sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Teatro na Escola - 28 de janeiro - 19h

 



No final da tarde do dia 28 de janeiro, pelas 19h, o 12º Ano apresentará um teatro a partir do livro "O vento conhece o meu nome", de Isabel Allende, conjugando AE de diferentes disciplinas, em particular de História A e Inglês. Com esta dramatização evocar-se-á o Dia Internacional em memória das Vítimas do Holocausto, (27 de janeiro) e celebrar-se-á o Dia Escolar da Não Violência e pela Paz (30 de janeiro). isto depois do ano de 2024, um ano de guerras. 

Esta iniciativa será levada a cabo pelos alunos com a colaboração da Biblioteca Escolar e do Plano Nacional das Artes.

Esta atividade será também apresentada, no Auditório da Escola Dr. Ferreira da Silva, no mesmo dia 28 de janeiro (3ª feira), da parte da manhã à comunidade escolar.

Assim, convidamos toda a comunidade educativa a vir assistir a este evento de modo a reforçar e incentivar o trabalho e o empenho dos nossos alunos. 


CES vai à Escola - "Como se criam os mitos..."

 


O programa CES vai à Escola entrelaçou-se mais uma vez com a escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Siva, articulando o programa de História A com a Estratégia de Educação para a Cidadania. Assim, na Biblioteca Escolar, no dia 24 de janeiro, realizou-se uma palestra designada “Como se criam os mitos? A arte de D. João V, o palácio-convento de Mafra e muitas (fanta)histórias”, com a investigadora do Centro de Ciências Sociais de Coimbra – Giuseppina Raggi. 

Esta sessão destinou-se aos alunos do 11ºA-LH e 11ºB-AV, que foram acompanhados pelo professor João Soares, centrou a atenção no reinado de D. João V, colocando a tónica na análise crítica e atenta das fontes, veio reforçar a consciência do quanto o conhecimento histórico/científico está sempre em construção, graças ao papel da investigação científica. Deste modo, desconstruíram-se alguns mitos e os alunos foram convidados a ir ao encontro dos sonhos e projetos de D. João V. Projetos estes que passavam pela renovação/modernização da cidade de Lisboa que o rei pretendia que adquirisse o carácter imperial e patriarcal, inspirando-se para tal na grandiosidade do Império Romano (ex.: o Palatino Antigo). Uma grandiosidade que lembra mais a austeridade dos Habsburgos (palácios residenciais de Inverno e de Verão), por influência de sua esposa Maria Anna de Áustria, do que a do Palácio de Versalhes, contrariando o que se costuma afirmar. O Palácio Real de Versalhes do qual também se distancia o Palácio de Mafra, pois trata-se de um palácio convento. Com esta sessão, consolidou-se a ideia de que D. João V sempre procurou a grandiosidade, a exuberância e a ostentação e, portanto, sempre contornou a simplicidade e humildade exigida pelos frades arrábidos (franciscanos descalços), ao exigir a utilização de materiais ricos, como é o caso do mármore. 

Esta palestra foi uma oportunidade para os alunos aprofundarem conhecimentos e aprendizagens e foi um testemunho do quanto é importante estabelecer um constante diálogo entre os centros de investigação, as escolas e as respetivas práticas pedagógicas.


Hora do conto no JI/Escola Básica do Picoto: "O livro da paz".

 

No dia 23 de janeiro, as crianças do pré-escolar participaram na "Hora do Conto", que, de modo a contribuir para a celebração do Dia Escolar da Não Violência e da Paz, que será realizada no último dia de aulas do semestre (28 de janeiro), consistiu na leitura dialogada do "Livro pela Paz", de Todd Parr. 

Esta "Hora do Conto" iniciou-se com transformação de uma árvore de inverno, sem folhas, numa árvore da paz, na qual as crianças foram convidadas a ajudar pássaros brancos de origami a encontrar o seu lugar nos braços da árvore. Graças ao contributo das crianças, árvore rapidamente se transformou numa árvore da paz. Tendo esta árvore da paz como enquadramento, com o apoio da projeção das páginas dos livros, as crianças participaram com interesse numa leitura dialogada sobre o que observavam em cada página, aprendendo as letras da palavra "PAZ", lendo e interpretando as páginas escritas e ilustradas do livro. O desenho, as cores, as palavras fundiram-se com os sentimentos e emoções que proporcionavam e despertaram sempre, na alma das crianças, a vontade de participar. A PAZ é saber partilhar, é aceitar a diferença, é aprender a outra forma de viver e comunicar do Outro, é não poluir, não agredir, é saber pedir desculpa quando erramos. Enfim, a PAZ é amizade, é dar as mãos, enfim, a PAZ é AMOR. 












































































quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Camões rumo às salas de aula no dia 23 de janeiro

 



No dia 23 de janeiro, o dia que se assume como a data de nascimento de Luís de Camões, os BiblioAmigos - Voluntários de leitura, da Biblioteca Escolar Cândida dos Reis, foram ao encontro de Camões, recorrendo a alguns adereços e colocando nas suas mãos a edição especial da grandiosa obra "Os Lusíadas", edição, preparada por Valter Hugo Mãe para assinalar o V centenário de Camões. 



Os alunos Duarte Silva e Silva, do 9º Ano, e Diogo Gomes, do 11º A  e Túlio Filho, do 12º TEAC, assumindo o papel de Camões e a sua paixão pela poesia, foram rumo às salas de aula, visitando todas as turmas do 3º ciclo e do ensino secundário regular e profissional da Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva. Os alunos recitaram o poema, que serviu de ponto de partida a todos os estudos literários, matemáticos, físicos e astronómicos desenvolvidos pela Universidade de Coimbra. O poema "O dia em que eu nasci moura e pereça.", de Luís de Camões. 

Um dia, no qual se terá verificado um eclipse solar e que terá atraído um destino de desgraça, uma vida miserável, que terá coincidido com o dia de Saturno. 

Não obstante, as dificuldades do seu "destino" não o impediu de ser resiliente e de dar a conhecer aos Portugueses e ao  Mundo a sua sabedoria e inteligência com a produção dos Lusíadas. Assim, os alunos recitaram excertos desta obra que atravessa tempos e lugares, como por, exemplo, as estâncias 105 e 106, do Canto I. 

Esta viagem pelas salas de aula culminou na Direção deste Agrupamento, que acarinhou estes alunos num momento singelo de poesia, no qual se premiou, igualmente, os alunos vencedores da prova escolar do ConCIL: Bárbara Sousa (5ºD); Pedro Silva (9ºA); Ana Brandão (10ºA). 



Resta sublinhar o quanto os nossos alunos participantes se empenharam, demonstrando dedicação, resiliência, generosidade e despertando em todos, nós, a curiosidade, o gosto e, quem sabe, a paixão pela poesia. Parabéns!



Escola Celebra 500 Anos de Camões com Leituras e Atividades Literárias

 A comunidade escolar uniu-se em um tributo especial para celebrar os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, o poeta maior da língua portuguesa. A iniciativa, promovida pela Rede de Bibliotecas Escolares, envolveu alunos de todos os ciclos de ensino numa homenagem carregada de emoção e criatividade.

Os destaques do evento incluíram leituras de poemas icónicos do autor. Representando o 3º Ciclo e o 9º ano, Mariana Rodrigues e Renato Rocha declamaram os eternos versos de "Alma minha gentil, que te partiste" e "Amor é fogo que arde sem se ver". A eloquência e sensibilidade dos jovens trouxeram nova vida aos clássicos de Camões, emocionando colegas e professores.

No 2º Ciclo, Marcela Amaral e Penélope Pereira encantaram o público com as suas interpretações, mostrando que a poesia camoniana ressoa também nos corações mais jovens. Já no 1º Ciclo, todas as turmas foram desafiadas a mergulhar no universo do poeta através da leitura do poema "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". A participação ativa dos mais pequenos refletiu o entusiasmo e a descoberta de um mundo literário rico em significados.

A celebração reforçou o papel essencial da escola na promoção da leitura e na formação de leitores críticos e apaixonados.













Na passada quinta-feira, a Escola Comendador Ângelo Azevedo foi palco de uma atividade especial dedicada à promoção da leitura. A aluna Marcela Amaral, do 6.º A, realizou uma cativante apresentação sobre o livro "A História de um Caracol que Descobriu a Importância da Lentidão", da autoria de Luís Sepúlveda. O momento contou com a presença dos colegas do 6.º B, que foram convidados a participar como público, num esforço para estimular o gosto pela leitura e o interesse pelo conhecimento, tal como o caracol da história que procurava sempre descobrir algo novo.

Durante a sua apresentação, a Marcela destacou as mensagens da obra, que acompanha a jornada de um pequeno caracol em busca de respostas sobre a importância de viver de forma pausada e consciente. A aluna estabeleceu um paralelo entre a curiosidade do protagonista e a importância de os estudantes explorarem o mundo dos livros, promovendo a literacia e o pensamento crítico.

Os alunos do 6.º B mostraram-se atentos e participativos, sendo encorajados a valorizar a leitura como uma ferramenta essencial para o crescimento pessoal e intelectual. Segundo os professores presentes, a iniciativa foi um exemplo de como os alunos podem partilhar aprendizagens entre si, incentivando o desenvolvimento de hábitos de leitura e a troca de ideias.

No final, houve um momento de partilha, no qual os alunos do 6.º B puderam discutir as suas impressões sobre o livro e falar sobre o que aprenderam com a mensagem do caracol. A iniciativa reforçou o compromisso da Escola Comendador Ângelo Azevedo em formar leitores curiosos e reflexivos, capazes de levar as lições dos livros para a vida quotidiana. 





terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Parlamento dos Jovens - Sessão Escolar


Hoje, 21 de janeiro, foi dia de Sessão Escolar no nosso Agrupamento. Sessão Escolar com os deputados do ensino básico (Escola Básica Comendador Ângelo Azevedo). Sessão escolar com os deputados do ensino secundário (Escola Básica e Secundária Prof. Doutor Ferreira da Silva).

As sessões foram muito produtivas, pois os deputados apresentaram as medidas propostas por cada lista, discutiram, questionaram, para depois, através de um processo de negociação, definir o Projeto de Recomendação. Elegeram-se os deputados que irão defender a proposta final da escola na respetiva Sessão Distrital/Regional. Admitiram-se as candidaturas à mesa da Sessão Distrital e foram eleitos alunos. Por fim, os nossos deputados propuseram o tema que consideram oportuno para debate no próximo ano letivo. 

Estas sessões escolares foram sem dúvida momentos preciosos da vida da nossa escola, no qual, com educação e cortesia, se desenvolveram esforços no sentido de encontrar consensos e cuidar do “bem comum”: o primeiro e último objetivo da ação política.

PARABÉNS aos nossos Deputados!









sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Parlamento dos Jovens - Eleições

 

Parlamento dos Jovens

Depois da formação de listas, redação de propostas de medidas, de uma sessão de debate com o deputado Salvador Malheiro e da campanha eleitoral, hoje, dia 17 de janeiro, os nossos alunos foram convidados a exercer o seu direito ao voto, nas eleições dos deputados à Sessão Escolar. 

O processo eleitoral decorreu com tranquilidade e os alunos do 3º ciclo, na Escola Básica Comendador Ângelo Azevedo) e do ensino secundário (Escola Básica e Secundária Prof. Doutor Ferreira da Silva) envolveram-se nos procedimentos que são exigidos nos processos eleitorais, na contagem dos votos e no apuramento dos deputados, tendo por base o método de Hondt.