Os Jardins da Comendador Ângelo Azevedo respiram Poesia ( na iminência da Semana da Leitura)
Nos jardins da Comendador Ângelo Azevedo, a poesia encontrou um lar perene, gravada nas rochas como testemunho eterno da força das palavras. Neste espaço verde e inspirador, os alunos são convidados a percorrer um caminho onde a literatura se funde com a natureza, numa homenagem à palavra escrita e aos grandes nomes da poesia portuguesa.
Os versos de poetas imortais ecoam entre as pedras, tornando-se parte do ambiente e da identidade do Agrupamento de Escolas. "As mães" de Manuel Alegre, "Verdes são os campos" de Luís de Camões, "Liberdade" de Fernando Pessoa e "Os livros" de Eugénio de Andrade são apenas alguns dos poemas que agora fazem parte da paisagem, desafiando o tempo e as gerações.
A presença de "Ser poeta" de Florbela Espanca, "Urgentemente" de Eugénio de Andrade, "Pelo sonho é que vamos" de Sebastião da Gama e "Lágrima de Preta" de António Gedeão reforça a diversidade e riqueza desta seleção poética, onde cada pedra se torna um suporte para a imortalidade das palavras.
Gravar poesia na rocha é uma forma de eternizar a literatura e de a integrar no quotidiano da comunidade escolar. Esta iniciativa não só valoriza a expressão artística e literária, como também se afirma como um símbolo do compromisso do Agrupamento de Escolas com a cultura, a arte e a educação.
Neste jardim, a poesia não é apenas lida, mas sentida. Nas pedras, como na alma de quem as lê, as palavras permanecem, marcando indelevelmente o espírito de quem por ali passa.
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