sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

“O Juramento de Mauthausen”: assim aconteceu na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro

 

“A Liberdade é como a saúde. Só quando nos falta é que lhe damos o devido valor. Temos de cuidar da Liberdade como devemos cuidar da Saúde”.

Esta frase foi a frase que os nossos alunos trouxeram da visita ao campo de concentração de Mauthausen-Gusen. E foi esta a frase que serviu de fio condutor à atividade “O Juramento de Mauthausen”, que teve o amparo da Biblioteca Escolar, já que se baseou na leitura e exploração do livro “O essencial sobre os Portugueses no Sistema Concentracionário do III Reich”, um trabalho de investigação coordenado por Fernando Rosas, da Imprensa Nacional e foi preparada no âmbito da Oficina Dar vida às palavras. Numa parceria entre a Biblioteca Escolar Cândida dos Reis e a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro e com a colaboração do Plano Nacional das Artes, a atividade foi apresentada à comunidade concelhia, no auditório da Biblioteca Municipal, no dia 9 de fevereiro. Com o contributo de Educação Física, Inglês, Português, EMRC, História A e Estratégia da Educação para a Cidadania e com a colaboração da aluna Isa Filipa Reis, do 6.ºB, e da Leonor Oliveira, do 10.ºB, do Curso de Artes Visuais, as turmas do 12.º ano, do ensino regular, associaram-se ao juramento de Mauthausen, datado de 16 de maio de 1945, mantendo viva a memória contra o esquecimento, do que foi a Shoah, no decurso da II Guerra Mundial.









Na noite do dia 09 de fevereiro, os alunos abrilhantaram o auditório com os movimentos e expressividade dos seus corpos e vozes e partilharam emoções e sentimentos com a plateia. Um momento único que conduziu a uma reflexão final sobre a liberdade e a escravização do ser humano, que consistiu, em Mauthausen, como dizia o poema dos discentes Simão Fernandes e Gonçalo Brandão, do 12.ºB, na perda da liberdade de pensamento, expressão, ação e da dignidade humana. Atualmente, dizemos “somos livres”. Mas será que somos efetivamente livres? Na realidade, existem outros tipos de escravização e um deles consiste na dependência. Na dependência dos nossos caprichos, dos nossos prazeres, dos nossos ideais e ídolos, que por vezes nos deixam ceder à lógica da violência e do ódio. Esta dependência desvitaliza aos poucos o nosso ser e o o ânimo e a esperança dissipam-se.

É preciso, então, estar atento aos sinais de doença no exercício da liberdade e atuar, reagir.  Como? O “remédio” é simples. Basta combinar doses de tolerância, de amizade, de amor ao próximo, de solidariedade. É cuidando do Outro, que nós cuidamos da saúde da nossa Liberdade.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Exposição de trabalhos: HGP, 5.º ano

 

A localização geográfica já não é um mistério para os alunos do 5.º ano, como provam os trabalhos expostos na Biblioteca.
Na disciplina de História e Geografia de Portugal, os alunos foram desafiados a construírem Rosas-dos-Ventos, instrumento de localização relativa dos lugares. Também estão expostos trabalhos sobre os elementos de referência do globo terrestre, fundamentais para a localização absoluta dos lugares.
O resultado foram trabalhos que se pautam pela originalidade e criatividade e que demostram a sensibilidade estética dos alunos. As preocupações ambientais não foram esquecidas e diversos trabalhos foram produzidos com o reaproveitamento de materiais, pelo que são projetos verdadeiramente sustentáveis.
Seja na localização dos elementos da superfície terrestre, seja no traçado de itinerários para a vida, esperámos que os nossos alunos nunca mais percam o Norte! Agredecemos a vossa ajuda seleção do trabalho vencedor. 

Para tal, após visualização do vídeo, devem acecer a Mentimeter, inserir o código 2866 5507, e votar numa das 7 Rosas-dos-Ventos finalistas.
















quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

11 de fevereiro – Dia Internacional das Mulheres e das Raparigas na Ciência

 


 

Tudo está intrinsecamente ligado à ciência!


A compreensão das leis científicas e o desenvolvimento da ciência são fundamentais no progresso da sociedade. Em última instância, o bem-estar e a qualidade de vida da humanidade são assegurados pelo avanço científico.


Contudo, a nível mundial subsistem desigualdades de género e as estatísticas indicam que as mulheres e raparigas continuam a ser excluídas da participação plena na ciência, sobretudo nas áreas da matemática, engenharia e informática.


A título de exemplo, refere-se que as investigadoras académicas tendem a ter carreiras mais curtas, com salários mais baixos e o seu trabalho está menos presente em revistas de alto nível.


Os alunos do 8.º A, em Articulação de Saberes, deram destaque a “Raparigas Rebeldes” que ousaram desafiar as estatísticas e os cânones sociais, que tornaram as suas limitações em oportunidades, seguiram os seus sonhos, mesmo que isso custasse sair do seu país, e contribuíram para que o mundo seja um lugar melhor.          Para tal, fizeram cartazes na plataforma CANVA, nos quais sistematizaram algumas informações biográficas sobre as cientistas estudadas. 



Os trabalhos baseiam-se na exploração do livro de Elena Favilli: “Histórias de adormecer para Raparigas Rebeldes – 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo”.




terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

"A Aia", pelos alunos de 9.º ano

 

Os alunos do 9.º ano, na disciplina de Português, apresentaram o conto "A Aia" de Eça de Queirós de uma forma inovadora.
Munidos das suas câmaras e de criatividade, embarcaram numa aventura cinematográfica para recriarem alguns dos momentos mais marcantes deste clássico da literatura portuguesa. Prepararam cenários, vestiram figurinos, editaram imagens e áudios. Tudo com rigor e dedicação. Assim, produziram vídeos que valorizam as artes e ressaltam a importância do trabalho em equipa e interdisciplinar.
Fica aqui mais um exemplo de boas práticas dos nossos alunos. Generosamente partilham os seus trabalhos com a comunidade educativa, dando-nos a oportunidade de apreciar a recriação de um conto literário.













O Juramento de Mauthausen - apresentação na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro

De modo a promover a evocação do Dia Internacional em memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro), entrosando-o com o Dia Escolar da Não Violência (30 de janeiro), em colaboração com o Plano Nacional das Artes e a Biblioteca Escolar e no âmbito de uma articulação interdisciplinar, os alunos do 12.º Ano, do ensino regular, do Agrupamento de Escolas Prof. Doutor Ferreira da Silva, apresentarão, a toda a comunidade concelhia, a atividade intitulada “O Juramento de Mauthausen”, no Auditório da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, na dia 9 de fevereiro (6ª feira), pelas 21:00h.

O Juramento de Mauthausen data de 16 de maio de 1945 e foi redigido pelos sobreviventes ao regime concentracionário de Mauthausen-Gusen, que juraram contar tudo o que viram e vivenciaram, mantendo viva a memória contra o esquecimento. Assim, os nossos alunos contribuíram para a concretização de tal juramento ao dar vida a testemunhos, que, entrosados com música, dança, canções e reflexões, deram conta do que foi ter caído nas teias dos campos de concentração e de extermínio nazis.
Com esta iniciativa, já apresentada aos alunos de 9.º ano,  pretende-se erguer as nossas vozes favor da Liberdade, a favor da PAZ, tendo como mote a frase: “A Liberdade é como a saúde. Só quando nos falta é que lhe damos o devido valor.”

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

No rescaldo das eleições escolares do Parlamento dos Jovens

 

Finda a fase escolar do Parlamento dos Jovens, um programa da Assembleia da República, destacam-se alguns momentos chaves ilustrativos da mobilização dos alunos na campanha eleitoral, nas eleições, pautadas por uma elevada participação e, em particular, na sessão escolar realizada no passado dia 25 de janeiro.

A representação do Agrupamento na fase distrital, no Ensino Básico, ficará a cargo da Beatriz Silva, do Gonçalo Miguel e da Lara Almeida, da Escola Básica Comendador Ângelo Azevedo. No Ensino Secundário, a defesa do projeto de recomendação estará nas mãos da Ana Miguel Almeida (12.º B), da Beatriz Sousa (10.º B) e do Luís Sousa (12.º A).

A participação dos alunos neste projeto é uma oportunidade ímpar de treinar as competências de expressão e argumentação, de respeito pela diversidade de opiniões e de cooperação em prol de um projeto comum.