3º ciclo
Nesta época natalícia, é tempo de lembramos os valores e princípios que devem guiar o nosso quotidiano no percurso de cada ano, entre os quais, se pode nomear a simplicidade, a fraternidade, a amizade, a generosidade, enfim, a paz.
Com este intuito, a Biblioteca Escolar envolveu os alunos do 5º e 6º ano numa oficina de Leitura Dialogada do conto de Natal “Natal com a Tia Josefina”, de Michael Engler e Martina Matos. Um momento simples e tranquilo, na véspera da Festa de Natal no Agrupamento.
Não foi por acaso que o meu sangue que veio do sul
se cruzou com o meu sangue que veio do norte
não foi por acaso que o meu sangue que veio do oriente
encontrou o meu sangue que estava no ocidente
não foi por acaso nada do que hoje sou
desde há muitos séculos se sabia
que eu havia de ser aquele onde se juntariam todos os
[ sangues da terra
e por isso me estimaram através da História
ansiosos por este meu resultado que até hoje foi sempre
[ futuro.
Numa colaboração com a disciplina de História A, encontra-se na Biblioteca Escolar uma exposição de trabalhos plásticos realizados pelos alunos do 12ºB, no âmbito de um trabalho de pesquisa em torno do Modernismo. Estes trabalhos plásticos resultaram de um exercício de descoberta das múltiplas correntes artísticas, que brotaram no dealbar do século XX, e de um trabalho cooperativo e colaborativo, no qual cada aluno mobilizou os conhecimentos adquiridos e contribuiu com a sua sensibilidade estética e artística.
No âmbito do programa Parlamento dos
Jovens, dedicado ao tema “Novas tecnologias: oportunidades e desafios para os
jovens”, a Escola Comendador Ângelo Azevedo recebeu o deputado Miguel Santos
(PSD) para uma sessão de esclarecimento e debate com os alunos, no dia 13 de
dezembro.
O evento proporcionou aos alunos uma
oportunidade única de dialogar sobre as implicações das novas tecnologias na
vida das gerações mais novas, refletindo sobre as vantagens e os riscos que
estas representam na sociedade atual.
Os alunos participaram ativamente,
colocando questões sobre o impacto das redes sociais, as competências
necessárias para o futuro digital e as melhores formas de conciliar o uso das
tecnologias com a vida pessoal e escolar. A troca de ideias foi marcada por um
ambiente dinâmico e reflexivo, evidenciando o interesse dos jovens em temas tão
atuais e relevantes.
Esta sessão revelou-se uma experiência
enriquecedora, promovendo a consciência crítica e o debate sobre o uso
responsável das novas tecnologias. O programa Parlamento dos Jovens continua,
assim, a ser um espaço privilegiado de aprendizagem e formação para os cidadãos
do futuro.
No passado dia 10 de dezembro realizou-se um Encontro com Voluntários de Leitura, desta vez protagonizado pela Professora Francisca Alexandra Figueiredo, que contou com a participação da turma do 8.ºC. O evento, que decorreu numa atmosfera de partilha e descoberta, teve como objetivo principal estimular o gosto pela leitura, explorando as experiências pessoais do leitor– e quem melhor do que a Professora Francisca, cuja sensibilidade e humanidade cativam todos à sua volta?
A sessão iniciou-se com a Professora Francisca a partilhar um pouco da sua própria jornada literária, repleta de emoção e significado. Começou com um regresso à infância, através da leitura de Anita em Viagem, uma obra que marcou os seus primeiros passos no mundo dos livros. Já na adolescência, revelou ter sido conquistada pela adrenalina e mistério de Uma Aventura em França, da icónica coleção de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Para finalizar, trouxe um toque contemporâneo com Tudo Foi Como Tinha de Ser, de Raúl Minh’alma, uma escolha que refletiu a sua visão madura e emocional sobre a vida e as relações.
A turma do 8.ºC participou com grande empenho e entusiasmo, mostrando curiosidade e interagindo ativamente com as leituras propostas. Através das histórias, os alunos não só exploraram diferentes estilos literários como também tiveram a oportunidade de refletir sobre as ligações emocionais que se podem criar com os livros. "Foi muito interessante ver como os exemplos concretos da professora ajudaram a dar vida às histórias e mostraram que a leitura pode ser um espelho da nossa própria experiência", comentou um dos alunos presentes.
Francisca Alexandra Figueiredo, natural de Alvite e profundamente ligada às suas raízes, não só partilhou o seu gosto pelos livros como também demonstrou a sua característica sensibilidade, mostrando como a literatura é uma forma de humanização e empatia. A professora, sempre aberta e genuína, confessou que, apesar de apreciar cada livro pelo que ele oferece, só encontrou a verdadeira paixão literária na sua vida adulta, ao ler A Breve Vida das Flores, de Valérie Perrin.
Nestes encontros, a mensagem é clara: os livros são pontes para o autoconhecimento e para o entendimento do mundo. Para os alunos do 8.ºC, foi mais do que uma aula; foi uma viagem através das palavras e das emoções. Eventos como este sublinham a importância de inspirar as gerações mais novas a descobrir a magia da leitura – e, com professores assim, essa missão parece estar em ótimas mãos.
Um livro…
É a caravela que ruma ao desconhecido,
É o mapa do nosso caminho errante.
É o portal para um sonho indefinido,
É uma estrela polar da alma inconstante.
Um livro…
É uma palavra que inquieta
Que nos coloca em desassossego,
Mas cuja musa discreta
Nos dá alento e sossego.
Um livro ..
É encontro no desencontro,
É sossego no desassossego.
É ir além da razão,
É viver com emoção.
Um livro …
É uma musa que desafia
O nosso mundo de fantasia.
É a voz que percorre o universo.
É o enigma para o que é controverso.
Um livro …
É onde a alma encontra conforto,
É deixar de ser solitário
E passar a ser solidário.
É na empatia encontrar o bom porto.
Um livro…
É uma prenda especial,
É a bússola que sinaliza a nascente
Do espírito de Natal
Daquele que é uma eterna criança.
FELIZ NATAL!
Seremos todos iguais e livres?
Após o Dia Internacional da Abolição da Escravatura (2 de dezembro) e nas vésperas da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro), importa refletir sobre a evolução do sistema de proteção dos Direitos Humanos, os seus instrumentos e principais instituições no plano universal e regional, tendo como enfoque o sistema europeu de proteção dos direitos humanos. Este foi o objetivo que norteou a sessão presencial do CES vai à Escola na nossa BE, que teve como oradora a doutora Daniela Nascimento e público-alvo os alunos dos 10ºA e 10ºB.
Tendo como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos e os desafios das sociedades atuais, foi possível refletir sobre o conceito de Direitos Humanos. O que é que são os direitos? A quem se destinam? Quando falamos em Direitos Humanos em que consistem e como podem ser categorizados? Nesta reflexão, falou-se das gerações de Direitos Humanos: a dos Direitos Políticos e Civis e a dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Uns serão mais importantes do que outros?
Esta sessão enquadrou, assim, a celebração dos Direitos Humanos na próxima semana e convidou os alunos envolvidos a “pararem para pensarem” no longo percurso que os Direitos Humanos têm vindo a fazer e na necessidade de os continuar a defender, pois não se podem dar nunca como algo garantido e são muitos ainda os que não beneficiam deles.